Ontem fiquei perplexa diante do armário do banheiro porque não conseguia lembrar qual daquelas era a minha escova de dentes.
(Antes que algum engraçadinho me zoe, deixo claro que esse procedimento de escovar os dentes é tarefa rotineira, executada algumas vezes durante o dia.)
Claro que fiquei meio apavorada com essa falha de memória!
Lembrei imediatamente do conto O elo partido, do Otto Lara Resende, em que o personagem começa por esquecer como se dá o nó na gravata, passa pelo esquecimento do nome do chefe, da mulher, culminando no esquecimento de si próprio. Angustiante, o relato, para quem passou por "falhas de memória" parecidas.
Ainda tenho cura?